quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

So true...

"Jaz morto e arrefece/

(...) Jaz morto e apodrece/

O menino de sua mãe"



Fernando Pessoa
End of the World, por Angel D'amico

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

R.I.P.


O Spot (ou Spots, ou Bolinhas, ou Hiperactivo, ou Soldado Desconhecido... como também o chamavamos), o nosso cão, teve de ser abatido ontem. Foi cremado hoje.


Desculpa qualquer coisinha...Foi pelo melhor


Amamos-te muito


Requiem ao falecido

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Blade Runner


Vi recentemente um "clássico" de Ridley Scott: Blade Runner.

Mais precisamente, vi o "final cut" que consiste na mais recente versão do filme em que cortam aquele rídiculo "happy ending" que existia na versão original e que não combinava, de modo algum, com o restante filme.

Foi uma obra incompreendida e com pouco sucesso na sua época, como acontece a tudo o que é genial, e só hoje em dia, quando encontramos o seu legado em todos os filmes de ficção científica, é que nos apercebemos do grande Blade Runner. Os efeitos especiais são fenomenais (falamos de uma altura em que não existiam computadores!) e o conceito da história (foi dos primeiros filmes a tratar de questões éticas relacionadas com clones ou "replicantes") é muito bem integrado no cenário de filme noir, que lhe é característico.

Gostei, particularmente, da maneira como eles imaginavam que seria 2019... Muito diferente da actualidade, apesar de alguns problemas que são referenciados no filme, estarem a tomar lugar agora: como a questão das alterações climatéricas.


Adorei o actor Rutger Hauer (no papel de replicante), muito expressivo, violento, doce e desesperado...como é suposto ser.


Vale a pena relembrar uma obra destas.

Eça Agora


Acabei ontem de ler a obra "Eça Agora- Os Herdeiros de Os Maias", escrito a "quatorze mãos" como nos é dito na introdução, por Alice Vieira; João Aguiar; José Fanha; José Jorge Letria; Luísa Beltrão; Mário Zambujal; Rosa Lobato Faria.


Acho o título da obra genial "Eça Agora" e o propósito da obra é fenomenal: com base na história original de Eça de Queirós, OS MAIAS, estes autores e críticos portugueses uniram-se para recontar a história, mas nos tempos actuais, transpondo o crítico monóculo aos tempos actuais.


Uma história escrita por diversos autores podia correr mal, mas não, pelo contrário... Cada um com o seu estilo peculiar, mas todos se complementam o que enriquece e muito a obra. A cada virar de página, algo surpreendente acontece e no fim, do património de Eça pouco resta... sem ser a ironia e crítica que tão bem este mestre dominou. E é mesmo esse o objectivo deste grupo de criativos, escrever uma nova história, totalmente diferente, passada no Séc. XXI, mas que critique a sociedade como só Eça sabia fazer. Confesso, que soltei umas verdadeiras gargalhadas, pois cada capítulo é mais hilariante que o outro...

É uma leitura ligeira mas com uma grande mensagem: Portugal está como à 100 anos atrás.

É um apelo de ajuda, que Eça já gritava no seu tempo: Portugal apodrece a olhos vistos e tudo por nossa culpa. Cabe-nos a nós, mudar o nosso próprio fado...




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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Update em Heath Ledger

Já se sabe o resultado do exame toxicologia do actor Heath Ledger.
O resultado indica uma intoxicação acidental, que resultou da mistura de cinco químicos (contidos nos medicamentos), que acabaria por ser fatal.