sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sexo e a Cidade - O filme

Ora bem, digamos que já há duas semanas fui com duas amigas ao cinema. Foi tipicamente uma "girl's afternoon", tanto pelas revistas que comprámos (Ragazza e Cosmopolitan, tanto pelas montras que vimos (roupa e perfumes), como pelas conversas que tivemos (essas então..infinitas), como pelas músicas que ouvimos (S.H.E.- uma girlsband japonesa), como pelos posters que elogiámos (que, aparentemente, tinham galãs do cinema, quem diria?), como pela comida que comemos (sandes e saladinhas saudáveis), como pelas atitudes que tivemos (criámos, em modo de brincadeira, um book club feminino), como pelo filme que fomos ver: Sexo e a Cidade!


Somos assim todos os dias? NÃO! Todos os dias iria ser cansativo...Mas não sei se foi pela influência inconsciente do filme que iriamos ver, estavamos tipicamente girly!!!



Ora bem, agora vem a pior parte:


Enquanto escrevo esta crítica, sinto-me como o negro dos dois corações (quem não conhece a história, qualquer dia conto-a aqui neste mesmo cubículo de partilha). Não sei se já tinha informado, mas sempre que critico aqui alguma coisa, vou primeiro informa-me da opinião de críticos profissionais, comentadores, etc..etc... (e acho que faço bem...não sou apologista do achismo). É claro que a minha opinião prevalece! Todos sabem que faço isto por gosto! Mas por vezes, raras vezes, fico desiludida... Gosto muito de um filme e afinal, parece não ser nada de interessante.


É o caso. Adorei o Sexo e a Cidade, e acho que foi muito bem conseguido, no entanto as críticas dividem-se mais do que eu pensava. Bem, aqui fica a minha opinião...


Todas as mulheres ( e muitos homens: este filme, tal como a série, é perfeitamente adequado a homens) adoraram Sexo e a Cidade. É fútil? É. É superflúo? É. É materialista? É. E daí? Não são coisas que também fazem parte do nosso dia-a-dia?


Sentámo-nos no cinema e começamos a ouvir a típica musiquinha de abertura da série...De repente temos a voz da Carry...e tudo volta a ser como era. Um filme rico em cor, extremamente divertido (Samantha, claro, no seu melhor) e com problemas reais. As "meninas" estão de volta! As suas vidas estão muito mudadas, as modas também, mas a essência é a mesma. Mais que um "episódio alongado de 120 min" (como muitos críticos afirmaram), não é um filme apenas para fãs. Admito que eu mesma não vi muitos episódios de Sexo e a Cidade (sempre fui distraída com os horários televisivos), conhecia, contudo, a história e não fiquei desiludida. Muito pelo contrário.


A participação de Jennifer Hudson foi extremamente enriquecedora e quem não conseguiu gostar daquele Dante? hum...


Momento mais divertido? Sem dúvida, o embaraço de Charlotte quando comeu demasiados pudins no México (não vou fazer disto um spoiler, vale a pena ver o filme só por causa desta cena). Momento mais sentimental? Mr.Big no Armário, mesmo no final: até derramei uma lágrimazita..:)


Uma das coisas que mais me irritou nos comentadores foi afirmarem que era um filme materialista! Por debaixo das roupas de marca e de todo o luxo, o que importa ver é a amizade destas quatro mulheres, as relações amor-ódio, o facto de que viver bem em Los Angeles, não implica que se seja feliz. E tanto, tanto mais sobre a natureza humana!


Outra crítica que li por aí é sermos bombardeados por Marcas durante o filme. Ora bem...Como hei-de por isto de forma simplificada? 90 % das mulheres não têm dinheiro para adquirir bens daquelas marcas, pelo que não vejo o problema. Além disso, o filme fala de temas como Moda, era impossível não falar em estilistas como Louis Vitton ou Oscar de La Renta (o meu favorito :))




Overall, eu gostei do filme. Foi divertido, emotivo e saí com o espírito leve, assim como as minhas amigas. Vale a pena ser chamada de "mulherzinha" só por ver este filme..;)



Melhor frase do filme: "Charlotte Poughkeepsied in her pants."!

Sem comentários: