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Vi recentemente um "clássico" de Ridley Scott: Blade Runner.
Mais precisamente, vi o "final cut" que consiste na mais recente versão do filme em que cortam aquele rídiculo "happy ending" que existia na versão original e que não combinava, de modo algum, com o restante filme.
Foi uma obra incompreendida e com pouco sucesso na sua época, como acontece a tudo o que é genial, e só hoje em dia, quando encontramos o seu legado em todos os filmes de ficção científica, é que nos apercebemos do grande Blade Runner. Os efeitos especiais são fenomenais (falamos de uma altura em que não existiam computadores!) e o conceito da história (foi dos primeiros filmes a tratar de questões éticas relacionadas com clones ou "replicantes") é muito bem integrado no cenário de filme noir, que lhe é característico.
Gostei, particularmente, da maneira como eles imaginavam que seria 2019... Muito diferente da actualidade, apesar de alguns problemas que são referenciados no filme, estarem a tomar lugar agora: como a questão das alterações climatéricas.
Adorei o actor Rutger Hauer (no papel de replicante), muito expressivo, violento, doce e desesperado...como é suposto ser.
Vale a pena relembrar uma obra destas.
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