sábado, 15 de dezembro de 2007

Sweeney Todd

Fui ver o Sweeney Todd no passado dia 9 ao Teatro Aberto e achei fantástico!

O musical, realmente, eu não conhecia e fiquei totalmente apaixonada por ele.
As músicas são fantásticas e a história interessantíssima. É que para além de ser uma história macabra de um homem desesperado retrata a podridão da sociedade da época e até alguns aspectos da actualidade "The history of the world, my love, is those below serving those up above!" disse Sweeney Todd, por exemplo.
A tradução das letras para Português ficou maravilhosa e tão fiel ao texto que me surpreendeu, tendo em conta que as letras originais são daquele Inglês popular com expressões particulares.
O cenário é fantático, não demasiado complexo (mas a peça não o requer, pelo contrário, é muito crua) contudo é muito dinâmico e um deleite para os olhos do público.
O elenco é fantástico, TODOS, desde o assustador Mr.Todd, passando pelo macabro divertidísimo da Mrs.Lovett, a superioridade do juíz até à genialidade de Henrique Feist (um artista tão completo!), o coro e dançarinos são extremamente profissionais e o mesmo tem de ser dito da orquestra.
Um Musical à medida da Broadway e West End!

Agora é esperar pelo filme de Tim Burton que sairá este Natal, época interessante para contar a história (verídica, por mais incrível que pareça) de Sweeney Todd, não acham?

So true...


"It's man devouring man, my dear!"

Sweeney Todd



sábado, 1 de dezembro de 2007

Jesus Cristo Superstar


Obra milagrosa de Filipe La Féria e do seu elenco? Se não é, andou por perto...
Em cerca de um mês, passou-se uma peça fantástica do Rivoli no Porto para o Politema em Lisboa; ensaiou-se um elenco parte original, parte novo à peça; treinaram-se novos técnicos, novos músicos, criou-se um novo palco, e onde antes vibrava "Música no Coração" agora empolga-nos o melhorado "Jesus Cristo Superstar"!
O Politema não é o mesmo. Em tempo recorde mudou-se o "look" de teatro tradicional, para um moderno prateado onde o elenco tem oportunidade de interagir com o público e este, sente-se envolvido na famoso histórica bíblica. A história é a mesma que no Porto: os últimos dias de Jesus vistos pelos olhos de Judas, no entanto a música, os coros, o novo elenco e o diferente formato do palco conseguem superar a versão Nortenha.
As personagens têm profundidade e certas cenas são tão reais que podem ser chocantes para o público mais sensível (como o suicídio de Judas ou a crucificação de Jesus);
Novos adereços, enriquecem também esta peça tão dinâmica e onde cor e luz são importantíssimas.
Estão todos de parabéns: conseguiram criar uma peça magnífica num tempo curtíssimo!
Valeram as nódoas negras, os ensaios tardios e os jantares fora de horas.
É, realmente, um espectáculo maravilhoso a não perder...
Ficam as saudades de Música no Coração que, apesar de num estilo diferente, também marcou pela genialidade.
Um abraço a todos do Politeama,

sábado, 24 de novembro de 2007

Pensamento da semana

A Unidade estrutural básica do ser vivo não é a célula ao contrário do que possam dizer, é a música; por se nos tirarem uma célula, regeneramos, mas tirem-nos uma nota de música, e ficaremos para sempre incompletos...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Elizabeth - The Golden Age -

" By God, England will not fall will I am Queen" e não caiu, muito menos o filme, na minha consideração.

Já o fui ver duas vezes e a minha opinião mantém-se: a nível técnico e de interpretação, este filme é para cinéfolos. As cores e música enchem o ecrã e a interpretação de Cate Blanchet é simplesmente brilhante! Parece que a actriz, em certos momentos, reencarna a própria Elizabeth. É bem sabido que a Rainha tinha um grande sentido de humor, era inteligente, tinha uma grande paixão pela dança e um temperamente difícil e Cate Blanchet retrata essas características na perfeição. Meus senhores e minhas senhoras não tinham dúvidas, aquela era Elizabeth Tudor!
Li várias críticas que afirmavam que o trailer retratava um filme como uma tragédia histórica repleta de "cenas de guerra" e afinal tinham-se deparado com um pseudo-drama romântico.

A verdade é que a derrota da Armada Invencível foi de extrema importância mas o filme retratou-o da melhor maneira possível; tendo em conta o título do filme "Elizabeth", o realizador não se poderia concentrar apenas nas batalhas, mas também em todo o background político, social e económico que o contextualiza.

Na minha opinião, este filme é um deleite para os admiradores e conhecedores da Elizabeth I de Inglaterra pois, o romance entre Sir Walter Raleigh e Elizabeth (que, segundo os critícos menos conhecedores da Rainha, foi considerado um" desperdício de fita") assim como a cena em que embala o filho da sua aia favorita, mostram o lado carente, apaixonado e maternal que a Regina teve de abandonar para governar.

Já todos conhecemos as suas batalhas, as suas lutas, porque não, por uma vez, focar-nos na sua vida e nos seus sentimentos? A "Idade de Ouro" foi, para além, de um marco na História Inglesa, uma época emocional difícil para a Rainha.

A simbologia do filme é também fascinante: a boneca que a princesa espanhola segura durante quase todo o filme pode ser interpretado de diversas formas: Em primeiro lugar, era bastante comum existirem bonecos que retratavam membros da realeza mas toda esta situação pode ser encarada, por exemplo, como motivo de troça de Isabel; ou a aspiração da jovem princesa a ser como a Rainha de Inglaterra... Eu preferido acreditar na segunda hipótese.... ; )

Back!

Já há muito tempo que não vinha escrever no blog. Isto porque se deu uma quebra de rotinas, o que não significa que tenha ficado com menos tempo, pelo contrário: fiquei com tempo em demasia!
E já se sabe o que vem em consequência deste tempo em abundância: Preguiça! E eu que tenho tanta!

Mas vou lutar esta tendência natural e tentar "postar" mais coisinhas!
Afinal, tenho tanto para escrever...


Obrigada, "Irmã Margarida" e "'Boise" por me fazeram acordar de novo para a realidade da blogosfera!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

DVDs com o Jornal Expresso

Já deveria ter mencionado esta notícia antes, mas sempre que vinha ao blog, não me recordava dela.
O jornal Expresso volta a oferecer filmes grátis. O método é o mesmo da última vez, isto é, a compra do jornal do dia 8, por exemplo, dá direito a um cartão que permite levantar o filme com a compra do Expresso da semana seguinte:

Na edição de 8 de Setembro virá um cartão que vale um DVD de Birth na compra do EXPRESSO de 15 de Setembro

Na edição de 22 de Setembro virá um cartão que vale um DVD de 21 Gramas na compra do EXPRESSO de 29 de Setembro

Na edição de 5 de Outubro virá um cartão que vale um DVD de Manobras na Casa Branca na compra do EXPRESSO de 13 de Outubro

Na edição de 20 de Outubro virá um cartão que vale um DVD de A Queda - Hitler e o Fim do Terceiro Reich na compra do EXPRESSO de 27 de Outubro

Bons filmes. Aproveitem...

sábado, 8 de setembro de 2007

So true...

"Quotes are nothing but inspiration for the uninspired."
-Richard Kemph

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cala-se uma voz

Morreu hoje o tenor Luciano Pavarotti, com 71 anos com um cancro no pâncreas.

Nos últimos momentos estava rodeado de família e amigos.








Requiem ao falecido

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Pensamento da semana

No outro dia peguei num dossier de recordações e fiquei impressionada por recordar, feliz, os bons momentos, mas não me sentir triste por já serem passado. E nesse momento perguntei-me se o mesmo aconteceria com os mortos, quando nos recordamos deles, se sorriríamos quando vemos as suas fotos, ou choraríamos...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Mais um Burton: Sweeney Todd- Never Forget, Never Forgive

Outro dos fenómenos esperados do momento, é o novo filme de Tim Burton (que não foge ao habitual sinistro, que lhe é tão característico) de novo com os brilhantes Johnny Depp e Helena Bonham Carter.

A verdade é que a dupla (Johnny & Burton) ou mesmo o triunvirato (mais Helena Bonham Carter) resultam sempre! Bem sei que sou suspeita: são o meu realizador e actores predilectos, mas ninguém se parece queixar da química cinematográfica que os três possuem.

Burton gosta de terror, Johnny e Helena gostam de se metamorfar com a ajuda da maquilhagem: PERFEITO!

O novo filme que, por enquanto e só em Inglês, se chama: "Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street" é a adaptação do famoso musical com o mesmo nome, que relata a história de um barbeiro que foi banido de Londres, pelo Juíz que queria ficar com a sua esposa. Após algum tempo, o barbeiro volta com o nome de Sweeney Todd e começa um verdadeiro massacre vingativo. Alia-se a uma "cozinheira de tortas", que transforma as pessoas mortas pela navalha de Todd em recheio de torta que, por sinal, são adoradas pelos clientes.

O filme promete mas ainda não são conhecidos muitos detalhes. Já foram reveladas ao público poucas fotos e um dos posters que, atrevo-me a dizer, é dos mais apelativos do ano. Eu, pelo menos, adoro-o. "Never Forget, Never Forgive"
O Filme conta com a participação, ainda, de Sacha Baron Cohen ( o "Borat") e o fenomenal (adoro-o) Alan Rickman (também mais conhecido por interpretar o professor Snape, em Harry Potter).


Quem for fã do musical ou estiver muito interessado na história, deve aproveitar e marcar bilhetes para a Sala Azul no Teatro Aberto, em Outubro, pois o musical estará em cena, com encenação de João Lourença e Direcção Musical de João Paulo Santos.

Goodbye, Kitty!

Cátia Garcia, aqui em "Alice no País das Maravilhas" que protagonizou

Ontem, foi um dia muito triste para todos nós, elenco de Música no Coração. A nossa colega e amiga, Cátia Garcia que alternava o papel Liesl/Freira, realizou o seu último espectáculo.

Pelo quantidade de emoção e surpresas que todos lhe prepararam (e que ela, certamente, não estava à espera) podíamos ver, claramente, a admiração de todos (sem excepção) por esta "rapariga do Norte" multi-facetada, exemplo de profissionalismo e dedicação, sem deixar de lado a brincadeira e o carinho pelos colegas.

Partilhámos com ela momentos muito infelizes e outros divertidíssimos que ela, com certeza, não se irá esquecer e asseguro-te, Cátia, que nós também não!

Que todos os teus anos sejam como este 2007: cheios de evolução, alegrias e obstáculos que temos de ultrapassar, pois são eles que, apesar de deixar arranhões, definem o nosso perfil!

Boa Viagem e não te esqueças dos donuts!!!!

P.S.: Mind the Gap!


terça-feira, 28 de agosto de 2007

Agora, todas as semanas vou tentar mostrar-vos excertos daqueles que são os filmes mais aguardados do final deste ano e do início do próximo, alguns (na minha humilde opinião) que retratam temas que eu simplesmente adoro.



Quem me conhece bem sabe que tenho como rainha preferida (ou mesmo como ídolo de força e determinação), a Rainha Isabel I de Inglaterra. Assim sendo, este éo meu filme mais aguardado para o próximo ano: THE GOLDEN AGE - Elizabeth - Part II



Todos se lembram da brilhante Cate Blanchet no filme Elizabeth, em que encarna a jovem rainha. O filme foi um sucesso e, no entanto, concentrava-se numa fase da vida de Isabel, onde a sua personalidade não estava bem definida e ficaram muitas histórias por contar, muitos dicursos brilhantes, por ouvir, muitas batalhas por travar. O realizador decidiu continuar, então, a saga com este novo filme: THE GOLDEN AGE, que se centra na época dourada do reinado da Rainha. Com actuações ainda mais elaboradas de Cate Blanchet, do fantástico Geoffrey Rush, o encantador Clive Owen, o olhar profundo de Samantha Morton e ainda participações de grandes actores e actrizes como Nicole Kidman. Este é o filme do ano com grandes expectativas para os Academy Awards!

Queria só que o espectador tomasse especial atenção aos factos históricos que marcam esta época, como a memorável batalha com a Armada Invencível de Espanha e a rivalidade entre Isabel de Inglaterra e a Maria da Escócia (conhecida como Bloody Mary).



Só existe um senão neste filme, que já me incomodava no primeiro. O argumento concentra-se na paixão de Elzabeth por Sir Walter Raleigh (Clive Owen), quando todos sabem que o seu verdadeiro adorado era Lord Robert Dudley. É uma pequena desilusão para os fãs, mas nenhuma maravilha o é sem falhas.








sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Coisas de século passado

Encontrei isto, RECENTEMENTE, na Internet!




Há pessoas que ainda pensam assim, mas coloquei esta imagem aqui não para criticar o homem, mas a mulher. Porque grande culpa disto <- acontecer é da mulher


Machismo não, feminismo não, Igualdade sim!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Harry Potter e a Ordem da Fénix


Na última semana fui ver, pela segunda vez, a continuação da saga do famoso jovem feiticeiro, em Harry Potter e a Ordem da Fénix.

Confesso que já mal me recordava do livro. Tinha adorado o Cálice de Fogo, e a Ordem da Fénix não me despertou tanto a atenção. Era um livro com demasiados enredos, muito complicados que nos bombardeavam ao longo de 700 páginas. Foi a gota final para mim, nunca mais li Harry Potter, ainda estou a ver se ganho coragem para ler os dois que lhe seguiram, que todos os dias me observam na parteleira. Talvez um dia. Mas prosseguindo, lembro-me de na altura pensar "Vai ser um livro complicado para adaptar". E foi.

Para quem não leu Harry Potter e se recorda vagamente dos outros filmes, muito lhes vai passar ao lado, já que o filme é o mais complexo e desperso de todos os que já foram produzidos até à data. Os três pequenos actores que nos habituamos a ver desde crianças já não nos surpreendem, as mesmas emoções, as mesma expressões, mas dentro de todo o elenco fantástico que os rodeia conseguem brilhar. Os irmãos gémeos de Ron têm um papel de destaque no filme, que lhe permite ter certos pontos divertidos, e o delírio obsessivo da professora Umbridge, numa interpretação brilhante por Imelda Staunton, fez dela um dos mais brilhantes papéis da saga.

Desgostei sobretudo do romance em que Harry se envolve com a colega Cho Chang, pois só nos apercebemos dele com um das falas de Hermione em que diz que Cho não conseguia tirar os olhos dele e, finalmente, com o beijo do dois adolescentes. Mas antes disso, tanto neste como nos outros filmes, ninguém no seu juízo pleno, pensaria que aqueles dois se dariam tão bem no 5º ano em Hogwarts. Daniel Radcliffe ainda tenta certos jogos de olhar, mas a rapariga parece pouco natural no papel e na relação da personagem com Harry.

Recomendo, no entanto que vejam, nem que seja pelos efeitos especiais e pelos papeís (apesar de secundários) desempenhados por actores brilhantes, como por exemplo, o do professor Snape (que me fez dar a maior gargalhada na sala de cinema, no momento em que é interrogado pela professora Umbridge) e, claro, vale a pena estar actualizado na história, nem que estejamos na esperança que o próximo filme seja menos desapontante. ***


quarta-feira, 8 de agosto de 2007

"Eu sou a Lenda" (I am Legend) de Richard Matheson




Richard Matheson é um dos escritores mais conceituados do mundo do terror, e serve de inspiração a famosos autores como Dean Koontz ou Stephen King.

Este seu livro, "Eu sou a Lenda" é considerado por muitos, o melhor romance sobre vampiros depois do famosíssimo "Dracula" de Bram Stoker".

Publicado em 1964, retrata a história da última pessoa sobre a face da terra, apesar de não estar sozinho. Todos os outros foram transformados em vampiros e desejam o seu sangue.

Ao príncipio pode parecer mais um história fantástica e de terror parachamar a atenção dos mais jovens, mas esse é um conceito totalmente errado. O mais interessante do livro não é a quantidade de pescoços que os vampiros mordem ou o quão violento são (pelo contrário, o livro pouco retrata esses aspectos) mas reflecte mais sobre as origens do vampirismo e de como é desesperante ser o último homem na terra. O história é contada na primeira pessoa e é comovente, para o leitor, quando ele fala da necessidade desesperada por companhia, e também da sua tristeza pelo passado perdido.

É um livro curto (135 páginas) e dá para ler num dia, até porque é muito difícil largá-lo.


É um livro para ler e reler.

Quem estiver habituado a ler em Inglês é preferível fazê-lo, já que a linguagem é muito perceptível.


Em breve será adaptado ao cinema, com Will Smith no papel principal, daquilo que já vi e li, do filme, o enrendo seum pouco diferente da obra mas teremos de aguardar para ver se está sua altura ou a supera. Dúvido ... *****

domingo, 5 de agosto de 2007

Madame Bovary, romance intemporal


Madame Bovary, de Gustave Flaubert, pela editora Europa-América


O que, no príncipio, parece uma simples história romântica de uma dona de casa que procura algo diferente da sua normal rotina caseira, acaba por ser uma das histórias mais envolventes do século XIX.


O romance conta a história de Emma, uma mulher sonhadora , pequeno-burguesa criada no campo que aprendeu a ver a vida através da literatura. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles, um médico do interior tão apaixonado pela esposa quanto enfadonho. Emma torna-se então uma espécie de Dom Quixote que leu romances de cavalaria demais e pôs-se a guerrear com moinhos...

Flaubert conta a história de um adultério e apresenta-o como banal, no entanto torna-o belo, sórdido, melancólico, e divertido, rompendo com certos clichés.

O mais curioso na obra e que (atrevo-me a dizer) a torna mais interessante é o facto de Flaubert não troçar de Emma Bovary. Também não a sentimentaliza, não moraliza, nem trata a sua alegria ou desespero como héroicos. Não a torna "o cowboy" nem o "índio", limitando-se a relatar a história à distância mas com carinho, dando importância extrema aos detalhes. Gustave Flaubert demorou muito tempo a escrever esta sua obra prima por ser, como foi relatado por muitos, extremamente perfeccionista.

Com tanto cuidado dado a algo, é por que esse algo é preciso.


*Madame Bovary de Flaubert foi considerada "uma obra execrável sob o ponto de visto moral" e levou a um processo no tribunal o que lhe assegurou, ironicamente, grande notoriedade.*


*"Madame Bovary" foi adaptado para o cinema diversas vezes: por Jean Renoir em 1933, por Vincent Minelli em 1969 e por Claude Chabrol em 1991, com Isabelle Huppert no papel de Emma, entre outras versões menos conhecidas. Também originou séries de TV na Europa, peças de teatro e inspirou quadros e até banda desenhada.* *****

domingo, 29 de julho de 2007

Fábulas de Leonardo Da Vinci


Fábulas de Leonardo da Vinci


Este livro pela Editorial Prefácio reúne diversas fábulas de génio da História, Leonardo Da Vinci. Para além das fábulas serem curtas, concisas e dotadas de uma excelente lição de moral (todas elas), mostram a forma de pensar e os valores desta grande personalidade. O livro em si, graficamente, é fantástico, sendo que cada fábula é acompanhada de uma imagem (relaccionada com o conto), feita apenas de símbolos matemáticos.

É um bom livro para quem é um leitor assíduo, mas ainda melhor para quem não o é, já que todos os contos se lêem numa tarde.

Recomendo, nem que seja só pelo grafismo da obra. *****

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Primeiro post e livros do DN

Bem-vindos ao primeiro post deste blog. Acreditem em mim quando digo que a blogosfera não-me é muito familiar. Já experimentei criar um, mas ao fim de algum tempo deixei de o frequentar; não sou leitora assídua de nenhum blog; e, só visito aqueles que me aparecem como recurso às pequisas no google. Mas de qualquer forma, vou-me esforçar ao máximo para que este projecto seja minimamente contínuo.
Ora, vou então começar por dar-vos a lista de livros que o DN (Diário de Notícias) está a lançar, para leitura de Verão e que começou na última segunda:

23 Julho (segunda) - O Cão dos Baskervilles, Arthur Conan Doyle
25 Julho (quarta) - O Senhor da Charneca, Ruth Rendell
27 Julho (sexta) - O Inferno, Dante
28 Julho (sábado) - A Máquina do Tempo, H.G. Wells
30 Julho (segunda) - O Profeta, Kahlil Gibran
1 Agosto (quarta) - Boneca de Luxo, Truman Capote
3 Agosto (sexta) - Frei Luís de Sousa, Almeida Garrett
4 Agosto (sábado) - Cartas de Inglaterra, Eça de Queirós
6 Agosto (segunda) - Os Europeus, Henry James
8 Agosto (quarta) - Narrativa de A.G. Pym, Edgar Allan Poe
10 Agosto (sexta) - O Último Adeus, Honoré de Balzac
11 Agosto (sábado) - O Caso dos Gémeos Desconhecidos, Ellery Queen
13 Agosto (segunda) - Daisy Miller, Henry James
15 Agosto (quarta) - O Pequeno Herói, Fiodor Dostoievsky
17 Agosto (sexta) - O Caso do Colar Desaparecido, S.S. Van Dine
18 Agosto (sábado) - Washington Square, Henry James
20 Agosto (segunda) - Estalagem das Duas Bruxas, Joseph Conrad
22 Agosto (quarta) - Cidade Escaldante, Chester Himes
24 Agosto (sexta) - A Dama de Espadas, Alexandre Puskine
25 Agosto (sábado) - Mrs. Dalloway, Virginia Woolf
27 Agosto (segunda) - Assassínio do Parque, Ellery Queen
29 Agosto (quarta) - Persuasão, Jane Austen
30 Agosto (sexta) - Dom Casmurro, Machado de Assis
31 Agosto (sábado) - Morte na Universidade, Ellery Queen

Eu considero a colecção extremamente boa,com escritores consagrados, e títulos mais ou menos conhecidos. É uma oportunidade a agarrar, tendo em conta que os livros, neste momento, estão caros e que muitos destes títulos são difíceis de encontrar.