sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Harry Potter e a Ordem da Fénix


Na última semana fui ver, pela segunda vez, a continuação da saga do famoso jovem feiticeiro, em Harry Potter e a Ordem da Fénix.

Confesso que já mal me recordava do livro. Tinha adorado o Cálice de Fogo, e a Ordem da Fénix não me despertou tanto a atenção. Era um livro com demasiados enredos, muito complicados que nos bombardeavam ao longo de 700 páginas. Foi a gota final para mim, nunca mais li Harry Potter, ainda estou a ver se ganho coragem para ler os dois que lhe seguiram, que todos os dias me observam na parteleira. Talvez um dia. Mas prosseguindo, lembro-me de na altura pensar "Vai ser um livro complicado para adaptar". E foi.

Para quem não leu Harry Potter e se recorda vagamente dos outros filmes, muito lhes vai passar ao lado, já que o filme é o mais complexo e desperso de todos os que já foram produzidos até à data. Os três pequenos actores que nos habituamos a ver desde crianças já não nos surpreendem, as mesmas emoções, as mesma expressões, mas dentro de todo o elenco fantástico que os rodeia conseguem brilhar. Os irmãos gémeos de Ron têm um papel de destaque no filme, que lhe permite ter certos pontos divertidos, e o delírio obsessivo da professora Umbridge, numa interpretação brilhante por Imelda Staunton, fez dela um dos mais brilhantes papéis da saga.

Desgostei sobretudo do romance em que Harry se envolve com a colega Cho Chang, pois só nos apercebemos dele com um das falas de Hermione em que diz que Cho não conseguia tirar os olhos dele e, finalmente, com o beijo do dois adolescentes. Mas antes disso, tanto neste como nos outros filmes, ninguém no seu juízo pleno, pensaria que aqueles dois se dariam tão bem no 5º ano em Hogwarts. Daniel Radcliffe ainda tenta certos jogos de olhar, mas a rapariga parece pouco natural no papel e na relação da personagem com Harry.

Recomendo, no entanto que vejam, nem que seja pelos efeitos especiais e pelos papeís (apesar de secundários) desempenhados por actores brilhantes, como por exemplo, o do professor Snape (que me fez dar a maior gargalhada na sala de cinema, no momento em que é interrogado pela professora Umbridge) e, claro, vale a pena estar actualizado na história, nem que estejamos na esperança que o próximo filme seja menos desapontante. ***


1 comentário:

Anónimo disse...

Nunca econtrei a magia do Harry Potter.
Pode ser que contigo encontre!