quarta-feira, 26 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Numa visita a um palácio, em Portugal:
"Continuação da visita - This way, please "
Cada vez gosto mais do nosso poder de tradução
Cada vez gosto mais do nosso poder de tradução
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Tem piada...
domingo, 9 de novembro de 2008
"Good news everyone!"
It's over! Terminou! Finishi! Terminato! Kaput!
Acabei de ver a série completa do Futurama :'(
Oh well...
Acabei de ver a série completa do Futurama :'(
Oh well...
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Palavras do Acaso Diário,
Palavras Televisivas
sábado, 1 de novembro de 2008
Isto é verídico:
Estudante de medicina, numa aula de simulação de parto:
- É uma menina do sexo feminino!
- É uma menina do sexo feminino!
Busy, Busy- Parte II
(AVISO: é um post de mau gosto...)
(continuação...)
Cheguei recentemente à conclusao de que o autocarro é um local de extrema tensão sexual e propício a cimentar traumas. De um modo generalizado, e passando a expressão: porque vai tudo a "esfregar-se" uns nos outros (sim, aqui não há distinção de sexos...É tudo ao molhe e fé em Deus - as expressões populares neste assunto, são espectacularmente adequadas). De um modo específico, e passando a exemplificar: uma colega minha foi apalpada durante o percurso todo da faculdade até casa e não podia desviar-se devido à "compressão humana" e estou certa de que se contestasse era comida viva, porque quem a estava a apalpar já tinha uma idade tal que lhe dava o estatuto de incontestável. Um outro exemplo, este pessoal, não é abusivo mas desconfortável. Das poucas vezes que consegui lugar sentada, entra um rapazinho que só conseguiu um lugar mínimo em pé, ao pé de mim, e veio esborrachado contra mim o caminho todo...Muito intimidante e desconfortável.
Para aquelas pessoas que odeiam entrar em perfumarias devido ao cheiro intenso, recomendo vivamente que não entrem num autocarro: perfume caro, suor, peixe, creme para as mãos, alecrim, jornal... e todo este misto de odores (alguns não desagradáveis) que intoxicam um nariz que lentamente se habitua a este ritmo de vida.
E esta viagem não tem fim. Agora que vai ser a minha realidade durante algum tempo estou certa que vão haver muitas histórias para contar por estes lados...
(continuação...)
Cheguei recentemente à conclusao de que o autocarro é um local de extrema tensão sexual e propício a cimentar traumas. De um modo generalizado, e passando a expressão: porque vai tudo a "esfregar-se" uns nos outros (sim, aqui não há distinção de sexos...É tudo ao molhe e fé em Deus - as expressões populares neste assunto, são espectacularmente adequadas). De um modo específico, e passando a exemplificar: uma colega minha foi apalpada durante o percurso todo da faculdade até casa e não podia desviar-se devido à "compressão humana" e estou certa de que se contestasse era comida viva, porque quem a estava a apalpar já tinha uma idade tal que lhe dava o estatuto de incontestável. Um outro exemplo, este pessoal, não é abusivo mas desconfortável. Das poucas vezes que consegui lugar sentada, entra um rapazinho que só conseguiu um lugar mínimo em pé, ao pé de mim, e veio esborrachado contra mim o caminho todo...Muito intimidante e desconfortável.
Para aquelas pessoas que odeiam entrar em perfumarias devido ao cheiro intenso, recomendo vivamente que não entrem num autocarro: perfume caro, suor, peixe, creme para as mãos, alecrim, jornal... e todo este misto de odores (alguns não desagradáveis) que intoxicam um nariz que lentamente se habitua a este ritmo de vida.
E esta viagem não tem fim. Agora que vai ser a minha realidade durante algum tempo estou certa que vão haver muitas histórias para contar por estes lados...
Busy, Busy- Parte I
(AVISO: é um post de mau gosto...)
Eu gosto muito de transportes públicos...Não eu ADORO transportes públicos, mas estes últimos dias têm sido demais.
Ia eu com uma mala carregadíssima num braço, um dossier numa mão, e quatro livros (daqueles conhecidos como "calhamaços") na outra, quando entro num autocarro pelo qual já estava à espera à pelo menos meia hora e onde ansiosamente desejava um lugar sentado.
Qual lugar sentado qual quê... Dificilmente em pé se podia ir. Eu sempre pensei que o 21 fosse para Moscavide mas pelos vistos vai para Auschwitz...É que vai tudo com cara de enterro.
E eu não tenho nada contra velhinhos e velhinhas, a sério que não, mas às vezes é demais. Já não cabia uma agulha no dito transporte e uma senhora (que devia ter um sexto sentido espacial muito mais apurado do que o resto dos passageiros) continuava a dizer-me: "A menina está a empatar o caminho! Chegue-se para trás!". Eu gentilmente expliquei: "Oh, minha senhora, não posso chegar-me mais para trás! É completamente impossível" ela continuou a resgungar durante vinte minutos e apertou-se ainda mais contra mim. A certa altura, começou a dar-me uma cãimbra no braço e tentei mudar o saco mais pesado para a outra mão. A senhora (numa espécie de vingança) nem sequer "deu um jeitinho" e sozinha era impossível prosseguir o meu plano. Um senhor lá me ajudou e segurou-me o saco durantes alguns instantes (aquela que era a pessoa com pior aspecto era, afinal, o mais prestável!).
Noutra ocasião, no mesmo autocarro para Aushwitz, uma senhora queria sair num sítio que, realmente, não consituía uma paragem. O condutor bem lhe dizia: mas olhe que aqui não se sai! É ali, mais à frente! Depois da senhora lhe chamar um Grandessíssimo Filho de um Concubina (mesmo assim com maísculas e tudo), o pobre homem lá se viu obrigado a abrir-lhe a porta.Ainda numa outra vez, tal era a tensão (o tempo também nao ajudava: chovia a potes), o condutor saiu do autocarro e pôs-se aos gritos com uma transeunte que esperava por outro autocarro, durante 20 minutos! 20 minutos!! Nós bem gritavamos de dentro da caixa de fósforos ambulante: "Olhe que há aqui gente atrasada para o trabalho! Aquelas pás não escavam sozinhas!" mas não adiantava...
(continua...)
Eu gosto muito de transportes públicos...Não eu ADORO transportes públicos, mas estes últimos dias têm sido demais.
Ia eu com uma mala carregadíssima num braço, um dossier numa mão, e quatro livros (daqueles conhecidos como "calhamaços") na outra, quando entro num autocarro pelo qual já estava à espera à pelo menos meia hora e onde ansiosamente desejava um lugar sentado.
Qual lugar sentado qual quê... Dificilmente em pé se podia ir. Eu sempre pensei que o 21 fosse para Moscavide mas pelos vistos vai para Auschwitz...É que vai tudo com cara de enterro.
E eu não tenho nada contra velhinhos e velhinhas, a sério que não, mas às vezes é demais. Já não cabia uma agulha no dito transporte e uma senhora (que devia ter um sexto sentido espacial muito mais apurado do que o resto dos passageiros) continuava a dizer-me: "A menina está a empatar o caminho! Chegue-se para trás!". Eu gentilmente expliquei: "Oh, minha senhora, não posso chegar-me mais para trás! É completamente impossível" ela continuou a resgungar durante vinte minutos e apertou-se ainda mais contra mim. A certa altura, começou a dar-me uma cãimbra no braço e tentei mudar o saco mais pesado para a outra mão. A senhora (numa espécie de vingança) nem sequer "deu um jeitinho" e sozinha era impossível prosseguir o meu plano. Um senhor lá me ajudou e segurou-me o saco durantes alguns instantes (aquela que era a pessoa com pior aspecto era, afinal, o mais prestável!).
Noutra ocasião, no mesmo autocarro para Aushwitz, uma senhora queria sair num sítio que, realmente, não consituía uma paragem. O condutor bem lhe dizia: mas olhe que aqui não se sai! É ali, mais à frente! Depois da senhora lhe chamar um Grandessíssimo Filho de um Concubina (mesmo assim com maísculas e tudo), o pobre homem lá se viu obrigado a abrir-lhe a porta.Ainda numa outra vez, tal era a tensão (o tempo também nao ajudava: chovia a potes), o condutor saiu do autocarro e pôs-se aos gritos com uma transeunte que esperava por outro autocarro, durante 20 minutos! 20 minutos!! Nós bem gritavamos de dentro da caixa de fósforos ambulante: "Olhe que há aqui gente atrasada para o trabalho! Aquelas pás não escavam sozinhas!" mas não adiantava...
(continua...)
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