sábado, 30 de agosto de 2008

O jogo mais violento de sempre


Sei que vivemos numa época em que os jogos de computador, PS2, PSP (e por aí adiante) são fortemente criticados e censurados pelo seu carácter violento, mas a verdade é que o jogo mais violento de sempre está longe de ser recente.

Imagem um jogo em que não existe qualquer objectivo ou missão e a única coisa que têm de fazer é acertar em alvos...que não se movem. Sim, perceberam bem: alvos imóveis.

O jogo é do tempo do Pac-man (é de 1983) e chama-se Chiller (em português: o arrepiante)

Pela imagem podem reparar que o objectivo é apenas ir descarnando as pessoas e torturá-las...ali à direita, se clicarmos seis vezes, a cabeça é esmagada...eu já disse que este jogo é extremamente violento?


Para muito gente o último nível é o mais divertido pois pode-se alvejar a T-Shirt da rapariga que está enterrada, deixando-lhe a descoberto os seios (que, naturalmente, também se tornam alvo de tiroteio). Eu já disse que temos de disparar sobre objectos imóveis?

Agora imaginem este jogo com a tecnologia de hoje: não seria o jogo com menos sentido e o mais violento de sempre?

"The Rabbit died"

Adoro expressões novas...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

sábado, 23 de agosto de 2008

Vénia a esta senhora...

Ana Ester Neves

Fui ver a Óbidos...

Estava um frio de rachar, mas valeu a pena...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Imaginem que começam a ouvir uma música qualquer (cujo nome nem sequer conheciam) e que imediatamente a identificam como a banda sonora de um filme que já não veêm faz muitos anos...


...Isto acontece-me tanta vez...



P.S.: Não conhecia a obra de Erik Satie e quando me pus a ouvir a primeira das seis Gnossiennes, identifiquei-a com a banda sonora de "Chocolate" (2001)

Como um canário numa mina de carvão


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Que Orgulho!


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Alguém leu a Bola hoje?

Hoje gostei particularmente do cartoon Barba e a Cabelo no jornal Bola (que é a única coisa que eu consigo ler dos jornais desportivos, espreitando furtivamente pelo ombro do meu pai).

Era algo do género (não tenho memória fotográfica, há que referenciar):

- Os Portugueses vão à frente dos Chineses na corrida pelas medalhas Olímpicas!
- Que disparate é esse?
- Então, nós temos uma medalha e somos 10 milhões de Portugueses; os Chineses têm 70 medalhas e são 1200 milhões...Agora faça os cálculos!

Já não leio um thriller faz algum tempo...

Estava a ler isto:
Mas ultimamente, não sei porquê (tendo em conta que esta é a minha autora favorita), não tenho conseguido ler Joanne Harris... Vou antes começar este livro, que me parece interessante:

Depois, volto à minha adorada Joanne Harris (ou assim o espero!)

O que se tem visto por aqui...

Metropolis

Sin City

Memento


Wall-E
Vou comentando nos próximos dias...



domingo, 17 de agosto de 2008

Apetecia-me...

An English Breakfast "à lá maneira"

As férias começam a afectar o meu QI

-Então onde é que fica Arganil?
- (consultando a imagem) Olha, é em Coimbra ao pé de Góis, Vilarinho, Michelin...

sábado, 16 de agosto de 2008

Parabéns!


Madonna fez hoje 50 anos!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Especial Jogos Olímpicos

Porque é um dos acontecimentos do ano e porque é a única coisa que tenho visto da televisão, decidi criar um post bastante avantajado sobre os Jogos Olímpicos de Pequim...

I- Cerimónia de Abertura

Alguém viu esta maravilha de abertura? Que lindo espectáculo!

Porque é que a Senhora Sarah Brightman está de vestido de noite e o Senhor Liu Han de T-Shirt? E mais alguém teve a sensação de que ela (Ocidental) estava com voz Oriental enquanto ele (Oriental) tinha voz Ocidental...Foi prepositado? Não sei...Mas soou-me muito estranho.

A utilização de tecnologia para a criação de ilusões ópticas foi um dos trunfos desta cerimónia de abertura.

É caso para dizer "das massas para as massas"...
Sabiam que? O realizador americano Steven Spielberg, ajudou o cineasta chinês Zhang Yimou, na realização da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos

II- Subnutrição?

Estava eu a ver a prova de atletismo- corrida e 100 metros (homens), quando me apercebi que me fazia extrema impressão estar a observar aqueles atletas e sabem porquê? Porque todos me pareciam sofrer de subnutrição! E digam lá que não tenho razão? Bem sei que eles dependem disso para uma boa performance na pista, mas não é bonito ao espectador...

Depois ainda dizem mal das Top Models..Ninguém põe os olhos nestes senhores? Eu estou a brincar, obviamente. Mas agora que penso nisto até tem alguma lógica: sofrer pela beleza ou sofrer pelo desporto...Qual é a grande diferença?

III- Comentários

Sejamos francos: a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos tem deixado muito a desejar! Daí eu achar um "piadão" aos nossos comentadores que, enfim, tentam iluminar um pouco o cenário negro.

A título de exemplo: estava eu a ver o nadador nacional Costa na prova de Natação- 1500 metros estilo livre, que continua em 6ºlugar. O comentador (não memorizei o nome) em vez de afirmar que o atleta estava em sexto lugar, insistia em dizer: "Costa luta pelo 5ºlugar" ou "Costa continua a lutar pelo 5ºlugar". Aquilo não era uma prova de wrestling! Ninguém estava a lutar, meu amigo. "Costa continua a nadar pelo 5ºlugar!", isso sim! Ou então "Costa está em sexto lugar" e ponto final. Agora a lutar? Na na ni na não!




IV- Ups!
Fiquei com pena de alguns dos atletas. Estava na primeira ronda da corrida de 100 metros e um dos atletas partiu cedo demais. É natural ao ser humano, quando vê todos a partir, que comece também ele a correr, não é verdade? Ninguém vai confiar só em si mesmo, quando vê outros seis indivíduos a correr à sua frente... Pois, mas foi partida fácil. Conclusão: Correram todos cedo demais. Desfecho da conclusão: Levou tudo cartão amarelo!


Sabiam que? Na segunda ronda aconteceu o mesmo, mas desta vez nem todos partiram, como foi o caso de Francis obikwelu (fiquei tão orgulhosa de ao menos não sermos distraídos a esse ponto!)

V- Cheerleaders

Uma das coisas mais engraçadas que estes jogos Olímpicos têm são as cheerleaders chinesas. São 400, animam os intervalos dos Jogos e foram treinadas por cheerleaders Americanas (obviamente).

E porque é que eu acho imensa graça? Basta analisar a foto que se segue...

Primeiro porque Cheerleading é tipicamente Americano e no entanto as Chinesas fazem-no muito bem! Em segundo lugar, pelo aspecto ocidental que deram às 400 voluntárias (observem-se os penteados e vestuário (ou falta dele)) e, por último, as chinesas são tão pequeninas e magrinhas e sorridentes que as acrobacias ficam muito divertidas!

Geórgia

Quanto tempo mais irá durar?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Maria Antonieta

Vi ontem à noite este filme de Sofia Coppola...


Não gostei nem desgostei! Posso dizer que é uma delícia em termos de fotografia, cenários e guarda-roupa: é um bombom para os olhos!

Para quem gosta de filmes históricos, este não é um filme indicado: a realizadora optou por uma banda sonora com um toque de modernidade, substituindo as habituais músicas de época (quase que posso arriscar que escolheu as suas músicas favoritas, pois algumas não têm qualquer nexo com a cena a que correspondem).

Li uma citação (de alguém de quem não me recordo) que é uma crítica perfeita a este filme: "é como um elaborado merengue, delicado e deliciosamente decorado, mas apenas apelativo à superfície".

Sofia Coppola separou a personagem da sua realidade histórica. Há quem diga que esta é uma boa lição de História para os Americanos, e um insulto para os Franceses. Eu não poderia concordar mais...


Em suma, se querem um deleite visual: vejam-no. Se procuram a história verdadeira de Marie Antoinette, existem melhores opções...

P.S: Diz-se que Luís XVI era bissexual, o que pode explicar a atitude inicial em relação a Maria Antonieta, no filme. (não direi mais, senão é um spoiler!)




terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Perfume, História de um Assassino

Este livro é delicioso! Devorei-o de um só trago!


"O Perfume" é um romance de Patrick Süskind, e foi publicado pelo primeira vez em 1985, sendo o título original (em alemão) Das Parfum, die Geschichte eines Mörders.


Sinopse (retirada do site editorial presença)


"Esta estranha história passa-se no século XVIII e é fruto de um extraordinário trabalho de reconstituição histórica que consegue captar plenamente os ambientes da época tal como as mentalidades. O protagonista é um artesão especializado no ofício de perfumista, e essa arte constitui para ele – nascido no meio dos nauseabundos odores de um mercado de rua – uma alquímica busca do Absoluto. O perfume supremo será para ele uma forma de alcançar o Belo e, nessa demanda nada o detém, nem mesmo os crimes mais hediondos, que fazem dele um ser monstruoso aos nossos olhos. Jean-Baptiste Grenouille possui no entanto uma incorrupta pureza que exerce um forte fascínio sobre o leitor. O Perfume, publicado em 1985, de um autor então quase desconhecido, foi considerado um dos mais importantes romances da década e nunca mais deixou de ser reeditado desde então, totalizando os 4 milhões de exemplares vendidos, só na Alemanha, e 15 milhões em países estrangeiros. Foi traduzido em 42 línguas. Este fenómeno transformou-o num dos mais importantes livros de culto de sempre. Em 2006, O Perfume passa a ser uma longa-metragem inspirada no romance de Patrick Süskind."


É absolutamente genial. É daquele género de livro que lemos, lemos e nem damos conta do número de páginas que já folheámos...

O autor cria "quadros" desta cidade de Paris através da descrição dos cheiros: é como se, literalmente, os cheiros nos entrassem pela janela dentro! É sobretudo envolvente, e delicioso e pouco há a acrescentar! É magnífico... Agora entendo porque é que muita gente, quando questionada acerca do melhor livro que leu afirma: "O Perfume!" Não sei se será o meu preferido, mas está certamente no Top+!

Passei a cheirar o Mundo de outra forma...


P.S.: Só fiquei extremamente desiludida ao ser dos livros cujas páginas tinham pouco cheiro "a livro", pois é um dos meus grandes prazeres, cheirar livros...Enfim, nada é perfeito!


P.S.2: Agora vou tentar ver o filme. Já me disseram que quem lê o livro fica desiludido. Mas

prefiro retirar as minhas próprias conclusões.

Hoje foi dia de limpezas!

Há muito tempo que o portátil precisava de uma limpeza geral. Portanto hoje das 14h até agora não tenho feito outra coisa! Mas já se nota a diferença...Tinha o disco rígido sem um único Mega de espaço ontem à noite e agora já denoto alguma rapidez! Ainda não dá para ganhar a medalha de ouro dos 100 metros nos próximos Jogos Olímpicos mas com um bocadinho de treino..Quem sabe?

Ontem à noite, recordei todos estes filmes...

Hércules

Sexo e a Cidade



e finalmente, Juno


Hoje lembrei-me disto...

Chicken tikka masala!

Que saudades de comer Chicken tikka masala com óptima companhia :)

domingo, 10 de agosto de 2008

Apetece-me...

Só porque é rosa...

R.I.P.

O actor americano, Bernie Mac morreu ontem, devida a uma complicação resultante de uma pneumonia. Tinha apenas 50 anos.


Requiem ao falecido

sábado, 9 de agosto de 2008

Carinho...

"-(...) A amarílis floriu finalmente. Tem quatro flores!
- Quatro flores- disse ele e prosseguiu -Fico feliz por teres esse interesse por plantas.
- Também eu. É agradável, não é? - perguntou ela. - É espantoso como elas crescem, quando se lhes dá um pouco de atenção."

Pág.263, "Sexo e a cidade"
Candace Bushnell

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Trailer de "Disaster Movie"

Vou ser sincera, ainda não me conseguiram convencer a ir ver este filme. No entanto, pelo trailer, vejo que vão gozar com muitos filmes, incluíndo "Juno", que adorei e "Sexo e a Cidade"... Podem ver o trailer aqui.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Apetecia-me...

Sexo e a cidade- o livro


Sinopse:

"Série de grande sucesso na televisão, “Sexo na Cidade” começou por ser uma coluna no jornal “New York Observer”, da autoria de Candace Bushnell, que com grande coragem e certo à vontade falava dos hábitos sexuais da upper class de Manhattan. As suas personagens (um grupo de amigas, quatro mulheres nova-iorquinas na casa dos trinta) tinham uma liberdade e um comportamento sexual politicamente pouco correcto. O êxito das crónicas levou a que fossem reunidas num livro, que chega agora em tradução portuguesa. Na série, a actriz Sarah Jessica Parker empresta o corpo e a voz a Carrie, alter-ego da jornalista, narradora e personagem central, colunista do jornal “New York Star”, que, a partir de experiências suas e das suas amigas (Charlotte, tímida e com um look mais conservador, ainda à espera do “príncipe encantado”; Samantha, mulher fatal, com uma sexualidade insaciável; e Miranda, uma advogada sem papas na língua), reflecte sobre o erotismo feminino dos finais da década de 90."


Se acharam o filme picante, é porque não viram a série; se acharam a série picante, é porque não leram o livro!

Confesso que fiquei desiludida. Não com o livro, mas com as minhas expectativas. Esqueci-me que o livro era, na realidade, uma colectânea dos vários artigos escritos para uma coluna de jornal. Esqueci-me que a série BASEIA-SE no livro, não o imita. Estava à espera de uma história sobre a amizade destas mulheres, mas enganei-me.

Relata, sim, a vida das atarefadas mulheres de Nova Iorque, onde sexo e amor não se confundem, mas têm papéis fundamentais na vida destas mulheres independentes.

Não existem eufemismos. O livro é cru e verdadeiro.

Lê-se muito bem...Na verdade devorei-o num dia e numa noite.

Apesar do livro ser muito diferente da série (e, consequentemente, do filme) fala de Carrie e Mr.Big. Nesses momentos, não podemos deixar de sorrir, recordando cenas memoráveis que passaram nos nossos ecrãs (grandes e pequenos!)


domingo, 3 de agosto de 2008

Tropa de Elite

É um dos filmes mais falados do ano e fui vê-lo ontem.
Não estava à espera do que vi, mas não fiquei desiludida!
Adorei a apresentação antes da ficha técnica inicial, que incidia numa cena que depois seria retomada a meio do filme.
No princípio achei estranho a não presença de legendas no ecrã gigante mas passado algum tempo, habituei-me...

O filme é brasileiro, do realizador José Padilha e retrata a história de um capitão do BOPE que, pretendendo sair da força policial, quer descobrir um sucessor digno. Acompanhamos também, a perseguição à droga nas favelas, que acaba por ser o tema central da película.
Muitos julgam-no violento, eu diria mais "é caótico". O realizador soube muito bem dosear a violência: na parte inicial do filme temos o tal caos, mas pouco "sangue"; à medida que o filme vai progredindo violência vai sendo mais explícita, mas nessa altura já o espectador se sente preparado. O filme é, sobretudo, realístico.
Aquele é o Brasil real, não o Brasil das novelas.
Gostei muito do Wagner Moura, o papel acentava-lhe que nem uma luva.
Só não gostei da linha narrativa que acompanhava todo o filme. Era desnecessária e cortava o ritmo.
Overall, um filme muito bom, e falado na nossa língua materna!